Fora do corpóreo invólucro
Quem sobreviverá?
Nem aquela que ri e dança
Nem a que em paz descansa
Fora dessas lentes
O espírito vaga desordenado
Perdido, sem plano certo
Ambulante, sem estar liberto
Dentro desse recipiente
Me acolho resignada
Me escondo oprimida
Simulo a morte ainda em vida
Me reconheço estando só
Me aturo, egulo seco
Me calo em segurança
Me fecho resignada, mansa
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