domingo, 6 de março de 2011

Samba a dois

Num compasso desequilibrado
Eu tropeço
Caio em seus braços
Me levanto, tô de pé
Um, dois, três perdi o compasso
Mas malandro que é malandro
Sabe como é
Num perde o passo.
E agora? Num sei o que faço
Sigo o que o mestre fizer
Gira, cruza,
Segura firme, um abraço
Me pára na música
E eu, malandra, me enlaço
O samba rola, desembolado, fácil
E nós dois vamo que vamo
Bão ou ruim? No aço
                                                       -2006

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